“A ferramenta é nada, o talento tudo. Não credes que
alguém deixasse de ser um grande pintor pela falta de uma caixa de tintas. Um
pedaço de carvão lhe bastaria como a Apeles”
Por Joaquim Nabuco (
Pensées Détachées et Souvenirs, II em 1906 - França)
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QUEM FOI
A) Joaquim Nabuco
B) Apeles
Apeles, talvez o mais ilustre dos pintores da Grécia antiga,
foi um artista de transição entre o classicismo e o helenismo,
introdutor de inovações técnicas, autor de um tratado sobre pintura,
infelizmente perdido, e pintor oficial de Alexandre o Grande. Nada de sua produção chegou
até nós, mas as descrições que foram feitas por Plínio e Pausânias influenciaram artistas até no Renascimento.
Foi descrito como dominando e fundindo os estilos das escolas de Sicião e da
Jônia, e autor de obras de beleza e graça insuperáveis, conseguidas pelo uso
virtuosístico de um cromatismo sutil, um desenho requintado e nobres formas.
Sua peça mais famosa foi um Nascimento de Afrodite, produzido para o
Templo de Asclépio
em Cós e mais
tarde levado para Roma
para ser depositado no Templo de César como
preciosíssima aquisição, cujo custo foi a fortuna de cem talentos, e que
talvez sobreviva em uma cópia mural em Pompeia. Pintou
vários retratos de Alexandre, que o apreciava enormemente e só para ele posava.
Entre os contemporâneos de Apeles devem ser citado Protógenes, cuja pintura de Ialiso, segundo a tradição, petrificou
de admiração o próprio Apeles; Écion,
autor de uma aplaudida cena de Alexandre e Roxana; Antifilo, que
preferia cenas burlescas e domésticas, e Téon, distinguido por suas cenas
dramáticas e cheias de movimento.
Vide mais
informações: http://pt.wikipedia.org/wiki/Pintura_da_Gr%C3%A9cia_Antiga
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